Se tivesse que pôr numa balança as coisas boas e más de viver e trabalhar na quinta, não tenho dúvidas que pesariam mais as boas. Mas não se iludam! Adoro viver no campo. Adoro trabalhar na quinta. Mas nem tudo é idílico. Aliás, há muitas coisas que são tudo menos idílicas. Contratempos, coisas que não correm como pensávamos e que por incrível que pareça às vezes também nos levam a situações de burnout. Em bom português, períodos de saturação! A mim costuma-me passar por ciclos. O último foi no fim do ano passado. Terminei o ano saturada, vazia, fisicamente cansada ao ponto de ter passado quase as férias de Natal a dormir, a ler e a ver séries. Depois começou o ano e a energia voltou. Há umas semanas passei outra vez por uma quebra.
Nos últimos anos aprendi a ouvir mais o meu corpo e a minha mente e isso ajudou-me a desenvolver uma série de estratégias que me ajudam a viver essas épocas de uma forma mais amável e a ultrapassar esses sentimentos. É tão simples e tão fácil como praticar o auto-cuidado!
À diferença de antes, agora o que tento fazer é não me pressionar. Não me pôr pressão para conseguir objectivos, não me pôr pressão para fazer muitas coisas e sobretudo dar-me tempo para que tudo passe. Porque pelo menos a até hoje, é sempre só uma questão de tempo e de mimo.
Ponho o meu corpo e mente numa espécie de “serviços mínimos” e recorro à minha lista de actividades que ajudam a cuidar de mim e que me fazem sentir bem. Aqui vos deixo a minha lista. Não faço todas estas actividades ao mesmo tempo, obviamente!! Afinal de contas a ideia é sentir-nos bem, não estressar-nos com tanta coisa!